Será verdade, como escreveu o romancista Cees Nooteboom, que «a memória é como um cão que se deita onde quer»? Para onde foram os longos verões preguiçosos da nossa infância? Porque é que, à medida que envelhecemos, o tempo parece condensar-se, acelerar, iludir-nos, enquanto os eventos significativos do nosso passado parecem tão reais e nítidos como os de ontem? Neste livro, Douwe Draaisma, autor de Metáforas da Memória, explora a natureza da memória autobiográfica. Recorrendo a uma sensibilidade que é tanto académica como poética, e a uma observação atenta, aborda fenómenos extraordinários, como o déjà-vu, experiências de quase-morte, as proezas dos que sofrem de síndrome de Savant e os efeitos do trauma extremo sobre a memória.
«Tal como Oliver Sacks, Draaisma tem a habilidade de comunicar, de divertir com os prodígios da mente nesta exploração da memória autobiográfica. É um prazer ler capítulos sobre o déjà-vu, o síndrome de Savant, traumas e primeiras e últimas recordações, que oferecem uma perspectiva nova e convincente de como e porque é que nos lembramos.»
[Sue Baker, Publishing News]