Durante os últimos meses de vida, Oliver Sacks escreveu um conjunto de ensaios em que explora, de forma comovente, os seus sentimentos sobre o momento de completar uma vida e aceitar a morte.
“É o destino de todo o ser humano”, escreveu Sacks, “ser um indivíduo único, encontrar o seu próprio caminho, viver a sua própria vida, morrer a sua própria morte”.
Estes quatro ensaios são uma ode à singularidade de cada ser humano e à gratidão pela vida que nos é concedida.
«O meu sentimento dominante é de gratidão. Amei, e fui amado. Recebi tanto, e dei algo. Acima de tudo mantive-me um ser sensível, um animal pensante, neste belo planeta, e isso, em si mesmo, foi o maior privilégio e aventura da minha vida»
«Oliver Sacks foi um clínico e escritor ímpar. Era atraído pela casa dos pacientes, pelas instituições dos mais frágeis e debilitados, pela companhia dos mais estranhos e “incomuns”. O que o movia era ver a humanidade em todas as suas variantes, e fazê-lo pelos seus próprios meios, quase sempre de forma anacrônica — frente-a-frente, fora de horas, longe da aparelhagem de computadores e algoritmos. E, através dos seus livros, mostrou-nos o que viu.»
[Atul Gawande, autor de Ser Mortal]