Naquela que é a sua maior investigação à natureza do ser humano, Peter Sloterdijk apresenta-nos uma crítica ao mito do regresso da religião. O seu argumento é o de que não é a religião que está a regressar, mas sim algo de diferente e profundo que ocupa o seu lugar: o ser humano, como ser que se cria através de exercícios e que desse modo se transcende.
A base da teoria de Slotedijk sobre a natureza do ser humano parte de uma introspecção do processo de formação de tudo o que é humano. As acções, tanto de indivíduos como de formações colectivas, regressam sempre para os influenciar: o trabalho afecta os trabalhadores, as comunicações quem comunica, os sentimentos quem os sente. São os seres humanos que participam abertamente nestas práticas que dão corpo a este modo de existência da forma mais clara: agricultores, trabalhadores, guerreiros, escritores, praticantes de ioga, retóricos, músicos e modelos. Ao examinar os seus planos de treino e máximos de performance, Sloterdijk oferece um panorama de exercícios que devemos fazer para sermos e nos mantermos humanos.
«Este livro, que aborda as questões mais importantes dos nossos tempos, é uma prova do pensamento inteligente e eclético de Sloterdijk.»
[New Republic]
«Sloterdijk é genial e criativo. Tem talento e sagacidade. Merece espaço em qualquer estante, ao lado de Nietzsche, Heidegger e Foucault.»
[Nem Humanist]
«Um livro poderosíssimo.»
[Los Angeles Review of Books]