“A Polícia da Memória” será brevemente adaptado a série de televisão, realizada por Reed Morano (The Handmaid’s Tale), com argumento de Charlie Kaufman (Being John Malkovich, Eternal Sunshine of the Spotless Mind).
Um romance orwelliano sobre os terrores da vigilância do Estado, de uma das mais importantes escritoras japonesas da atualidade.
Numa ilha sem nome, situada numa costa anónima, há objetos que começam a desaparecer. Primeiro chapéus, depois fitas, pássaros e rosas — até que a situação se agrava. A maioria dos habitantes permanece desatenta a estas mudanças, e os poucos com poder para recuperar os objetos perdidos vivem receosos da Polícia da Memória, entidade que assegura que o que desaparece permanece esquecido.
Quando uma jovem mulher, que luta por manter uma carreira de romancista, descobre que o seu editor está em perigo, elabora um plano para o ocultar debaixo da sua casa. À medida que medo e sentimento de perda se aproximam, rodeando-os, agarram-se à escrita como modo de preservar o passado.
“Uma das mais conceituadas escritoras do Japão explora temas como a verdade, a vigilância do Estado e a autonomia individual, num trabalho que ecoa o Mil Novecentos e Oitenta e Quatro de George Orwell, o Fahrenheit 451 de Ray Bradbury e o Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez, ao mesmo tempo que afirma uma voz própria.” [Time]
“Uma obra-prima que nos chega do futuro.” [The Guardian]
“Um romance magistral.” [The New Yorker]
. Finalista do International Booker Prize
. Finalista do National Book Award
. New York Times: Um dos 100 Melhores Livros do Ano
SOBRE A AUTORA:
Yoko Ogawa nasceu a 30 de março de 1962, em Okayama, no Japão. Graduou-se na Universidade de Waseda e vive atualmente em Ashiya, Hyogo, com o marido e o filho. Desde 1988 publicou numerosas obras de ficção e não-ficção, muitas delas premiadas, traduzidas em inúmeros idiomas e adaptadas ao cinema.