Per, o Afortunado

TRADUÇÃO (DO DINAMARQUÊS) DE JOÃO REIS

Per, o Afortunado é o grande clássico da literatura dinamarquesa, tendo o seu autor recebido o Prémio Nobel da Literatura em 1917.
É um romance de fo…
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Categoria: Clássicos
Tradução: João Reis
EAN: 9789897831874
Data de publicação: 20211122
Nº de páginas: 680
Formato: 15,3 x 23,3 x 3 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 878 gramas
Descrição completa:

TRADUÇÃO (DO DINAMARQUÊS) DE JOÃO REIS

Per, o Afortunado é o grande clássico da literatura dinamarquesa, tendo o seu autor recebido o Prémio Nobel da Literatura em 1917.
É um romance de formação, que acompanha a vida de Per Sidenius, filho de um pastor de uma pequena povoação dinamarquesa, na mudança do século XIX para o século XX.
Per revolta-se contra a rigidez familiar, procurando uma nova vida em Copenhaga, onde se torna engenheiro e persegue a sua realização pessoal.
A obra mergulha na crise cultural e social que agitou o continente europeu com a erupção da modernidade e as revoluções industrial e científica.
Na sua capacidade de compreender a crise de identidade dos europeus no início do século XX, a narrativa de Pontoppidan é comparável a Os Buddenbrook e A Montanha Mágica de Thomas Mann.

«Pontoppidan é um contador de histórias puro, e o escrutínio que realiza das nossas vidas e da sociedade põe-no no topo dos escritores europeus… Ele julga os tempos e, como um verdadeiro poeta, direciona-nos para um modo mais puro e honroso de sermos humanos.»
[Thomas Mann]

«Henrik Pontoppidan governa a província das letras dinamarquesas com a mesma autoridade com que Lev Tolstói ou Henry James governaram as dos seus países. Per, o Afortunado é um dos maiores romances sobre a modernidade.» [The New York Review of Books]

SOBRE O AUTOR:
Henrik Pontoppidan nasceu a 24 de julho de 1857 em Fredericia, na península da Jutlândia, sendo o seu pai um estudioso da Bíblia. Ainda criança, deslocou-se com a família para a povoação de Randers, que havia sido saqueada pelas tropas austríacas e prussianas, o que o impressionou de tal modo que, em obras que escreveu muitos anos depois, retomou os temas da guerra e das fomes que lhe sucedem. Em rutura com a tradição eclesiástica familiar, Pontoppidan decidiu estudar no Instituto Politécnico de Copenhaga. Em 1879, deslocou-se para o interior do país, onde foi professor no ensino secundário e publicou, em 1881, uma antologia de contos, Asas Cortadas. Nesse mesmo ano, casou-se com Mette Marie Hansen, com quem viajou pela Alemanha e por Itália, antes de se fixar na capital dinamarquesa.
Nos anos que se seguiram, Henrik Pontoppidan publicou dez livros, mas a fama só chegaria com a edição dos seus três grandes romances, A Terra Prometida, Per, o Afortunado e O Reino dos Mortos. Qualquer um deles tem personagens à procura do seu lugar na sociedade, enfrentando o peso das crenças religiosas e a brutal inércia da natureza. Pontoppidan separou-se da sua mulher em 1888, casando-se alguns anos mais tarde com Antoinette Kofoed, com quem teve dois filhos. Manteve até ao fim da vida um forte pendor para a crítica social e política, denunciando a corrupção dos governos dinamarqueses e a apatia do povo, que prefere tolerar o atraso a abandonar as suas confortáveis e insignificantes vidas. Em 1917, partilhou com o seu compatriota Karl Adolph Gjellerup o Prémio Nobel da Literatura. De Pontoppidan Thomas Mann disse que era «um poeta épico nato e um conservador que preservou para nós o grande estilo do romance».

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