No quinto volume da saga Duna, Leto Atreides, Imperador Deus de Duna, está morto. Nos mil e quinhentos anos desde a sua morte, o Império desmoronou-se. Com a grande Dispersão, milhões abandonaram a civilização decadente e espalharam-se para lá dos confins do espaço conhecido. O planeta Arrakis — agora Rakis — reverteu ao seu clima desértico, e os seus grandes vermes de areia estão a morrer.
Os Perdidos regressam a casa em busca de poder. Enquanto estas fações disputam o controlo sobre o que resta do Império, a jovem Sheeana ganha notoriedade nas terras desoladas de Rakis, espalhando fervor religioso pela galáxia. Ela possui as habilidades dos Fremen que cavalgam os vermes de areia, cumprindo uma profecia anunciada pelo falecido Imperador Deus.
Através de intrigas políticas e religiosas, Os Hereges de Duna explora temas de poder, fé e identidade numa galáxia fragmentada, onde antigas e novas personagens procuram redefinir o futuro da humanidade.
«Não conheço nada que se lhe compare, além de O Senhor dos Anéis.» [Arthur C. Clarke, autor de 2001, Odisseia no Espaço, sobre a saga Duna]
SOBRE O AUTOR:
Frank Herbert (1920-1986) nasceu em Tacoma, Washington, a 8 de outubro de 1920. Foi jornalista e escritor de ficção científica. Ganhou notoriedade pela sua obra Duna, assim como pelos cinco livros subsequentes da série. Como descrito pelo filho Brian Herbert em Dreamer of Dune, a sua aclamada biografia do pai, Frank Herbert desejava que os seus livros tivessem profundidade suficiente para justificar várias leituras, e por isso a saga trata de temas como a sobrevivência humana, a evolução da consciência, a ecologia e a interação entre religião, poder e política. Duna venceu o Prémio Nebula em 1965 e partilhou o Prémio Hugo no ano seguinte, sendo descrito por Arthur C. Clarke como uma obra apenas comparável a O Senhor dos Anéis.