Cartas da Prisão

Tradução (do alemão) e notas: Bruno C. Duarte

Rosa Luxemburgo foi uma das mais singulares socialistas do início do século xx. Opôs-se tanto ao revisionismo de Bernstein quant…
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Categoria: Não-Ficção, Cartas
Tradução: Bruno C. Duarte
EAN: 9789897834578
Data de publicação: 25/06/2024
Nº de páginas: 120
Formato: 15,3 x 23,3 x 1 cms
Acabamento: capa mole
Peso: 222 gramas
Descrição completa:

Tradução (do alemão) e notas: Bruno C. Duarte

Rosa Luxemburgo foi uma das mais singulares socialistas do início do século xx. Opôs-se tanto ao revisionismo de Bernstein quanto ao centralismo de Lenine, defendendo a ação autónoma dos trabalhadores.
Nascida na Polónia em 1871, viveu a maior parte da vida na Alemanha, onde se distinguiu pela sua atividade e pelos seus escritos, de Reforma ou Revolução? até A Acumulação do Capital.
Foi presa diversas vezes por intervir em congressos socialistas ou na insurreição de Varsóvia em 1905 e por se opor à participação da Alemanha na Primeira Guerra Mundial.
Foi durante o período em que esteve presa entre 1916 e 1918 que escreveu as cartas agora aqui publicadas.

SOBRE A AUTORA:
Rosa Luxemburgo nasceu a 5 de março de 1871, em Zamosc, na Polónia.
Em maio de 1898, parte para a Alemanha, onde adere à social-democracia. Participa na redação do Sächsische Arbeiterzeitung. Inicia uma polémica contra o «revisionismo» de Eduard Bernstein e publica o seu famoso ensaio Reforma ou Revolução?.
O discurso que pronuncia no congresso social-democrata em Dresden em 1903 leva a que seja condenada a três meses de prisão. Na primavera de 1904, escreve Questões de Organização da Social-Democracia Russa, criticando as teses do «centralismo democrático» leninista.
Em 1905, participa na insurreição de Varsóvia, o que a leva de novo à prisão.
Em radical oposição aos vários partidos socialistas que apoiam os seus governos na Primeira Guerra Mundial, acaba por ser presa em 1915, escrevendo uma brochura que assina com o pseudónimo Junius.
Participa em várias manifestações contra a guerra com o seu companheiro Karl Liebknecht, o que leva a que fique detida até à revolução de novembro de 1918.
Apesar de o levantamento operário em Berlim já ter sido derrotado, isso não impediu que a 15 de janeiro de 1919 forças de extrema-direita prendessem Luxemburgo e Liebknecht. Os paramilitares conduziram os dois socialistas ao Hotel Eden de Berlim.
No hotel, membros da Cavalaria da Guarda interrogam-nos e torturam-nos, conduzindo-os para carros separados. Rosa Luxemburgo é golpeada na nuca com a coronha de uma espingarda e lançada num canal de Berlim, onde só será encontrada alguns meses depois.

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