Eça de Queirós foi o maior romancista português de sempre e Os Maias é a sua principal obra.
É certo que Jorge Luis Borges celebrou a sua novela O Mandarim como um magnífico conto fantástico e que Harold Bloom viu na ironia de A Relíquia a obra mais original do autor.
Mas a verdade é que sucessivas gerações de leitores e de críticos foram redescobrindo Os Maias como uma obra-prima, um livro sobre os costumes portugueses da época, mas sobretudo como um romance que encerra em si uma tragédia, a impossibilidade do amor entre Carlos e Maria Eduarda, tendo como pano de fundo um país em que o autor reconhece a impossibilidade das mudanças que o tornem europeu.
Os Maias foram escritos ao longo de oito anos e publicados em 1888. A revisão final foi feita no n.º 23 de Ladbroke Gardens, no bairro londrino de Notting Hill, quando Eça era cônsul em Bristol.
Após a publicação de Os Maias, surgiram na imprensa críticas desencontradas. Uma das mais negativas foi de Fialho de Almeida, autor de Contos e de A Cidade do Vício, que é reproduzida nesta edição, bem como a resposta que Eça lhe deu.
Os Maias
Eça de Queirós foi o maior romancista português de sempre e Os Maias é a sua principal obra.
É certo que Jorge Luis Borges celebrou a sua novela O Mandarim como um magnífico conto fantástico e…
É certo que Jorge Luis Borges celebrou a sua novela O Mandarim como um magnífico conto fantástico e…
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9.90 €
EAN: 9789896416560
Data de publicação: 20170322
Nº de páginas: 544
Formato: 14,8 x 22,5 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 642 gramas
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